Opinião - Uma “nova” matéria que pode auxiliar no futuro dos alunos: Entenda qual é.

Ter o poder de aprender sobre o sistema monetário na escola é tão interessante quanto falam?

As escolas normalmente ensinam aos alunos disciplinas que dizem ser importantes para o futuro, como: História, Ciências, Artes e Geografia. São matérias frequentemente questionadas sobre sua importância pelos alunos. É comumente dito pelos professores e responsáveis que essas informações ensinadas vão ser usadas na vida adulta, mas será que isso é verdade?

É evidente que há matérias fundamentais para os alunos, como o português e a matemática. E quanto às outras? O que elas impactam na vida adulta? Esses questionamentos muitas vezes surgem na cabeça de estudantes do ensino fundamental e também dos alunos do ensino

médio, que estuda filosofia, biologia, química e entre outros. Embora os mesmos não queiram seguir nessa carreira, isto é, não querem ter alguma profissão relacionada a isso.

No passado, além das matérias acadêmicas, havia matérias não acadêmicas como tarefas domésticas. Entre elas, algumas eram cozinhar ou costurar, entre outros, então por que isso mudou? Não se sabe ao certo por quais motivos essas atividades foram removidas do currículo educacional. Porém, existem especulações da causa. Uma delas é que foram por motivos de desigualdade de gênero. Mas, é importante ressaltar que são apenas boatos.

Segundo pesquisadores da área, como o sociólogo suíço Philippe Perrenoud, a escola se preocupa muito mais em ensinar a teoria do que na prática. Seguindo essa linha de raciocínio, por qual motivo não é ensinada uma matéria teórica, mas que ainda, sim, ajudaria os alunos futuramente? Educação financeira é um excelente exemplo, com ela, os alunos aprendem sobre: taxa de juros, organização de orçamento, imposto de renda, entre outros tópicos. Todos os conteúdos são apresentados para os alunos com atividades pedagógicas simulando situações-problemas que dão ênfase à discussão sobre dinheiro/consumo.

A verdade é que essa matéria já é ensinada em algumas escolas da rede estadual no Brasil. Na rede municipal, ela também está presente. Então, por que em algumas instituições ainda não se tem essa matéria tão importante? O site Movimento Econômico diz: “Embora a educação financeira esteja prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sua implementação ainda enfrenta desafios significativos que comprometem sua eficácia nas escolas. Entre os principais obstáculos, destacam-se a falta de capacitação docente e a escassez de materiais didáticos.” 

Segundo a aluna Flávia Eduarda Silva Braga, estudante da escola E.B.M Bilíngue Fernando Ostermann, “Acho que deveriam ensinar mais sobre como pagar contas, o que é aposentadoria, o que é FGTS. Eu, por exemplo, não sei nem o que isso significa e vou ter que aprender sozinha no futuro.”

É importante que as redes educacionais dêem mais visibilidade para o assunto e que ensinem sobre isso desde os anos iniciais, para criar um hábito entre as crianças e adolescentes, assim criando uma geração mais informada sobre esse assunto tão importante. 

Fontes:https://pontodidatica.com.br/principais-ideias-e-contribuicoes-de-philippe-perrenoud/

Elaboração e desenvolvimento:

Flávia Eduarda Braga

Laura Parma Vitória

Maria Eduarda Hanus Gonçalves

Supervisão:

Professor de Língua Portuguesa: Alex Bezerra.