top of page

Opinião - Crianças na era digital e sua adultização, qual o limite das pessoas na internet?

  • fernandoostermann
  • 19 de nov.
  • 2 min de leitura

O real interesse por trás de tantos conteúdos que se aproveitam da inocência das crianças.


ree

Na atualidade, a internet tem virado “refúgio” de muitas crianças e adolescentes, até se tornar um vício. O que engloba muitos problemas, entre eles a adultização. Afinal, o que é a adultização, como prevenir e quais as consequências? Essas perguntas têm persistido na cabeça de muitas pessoas depois da publicação do vídeo viral de Felipe Bressanim Pereira (conhecido como “Felca” em suas redes sociais) ter abordado o assunto.

 

A adultização tem várias formas de se fazer presente na vida dos pequenos, como o trabalho infantil, a necessidade de entender assuntos adultos muito cedo ou a forma mais conhecida atualmente, a sexualização e exposição de adolescentes nas redes sociais. As mídias sociais têm se tornado um palco em que pais irresponsáveis colocam seus filhos. Segundo pesquisas realizadas pelo  Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, cerca de  24 milhões de crianças e adolescentes brasileiros têm acesso e são usuários da internet. Dessa população, 20% tiveram acesso à internet antes dos seis anos de idade.

 

 O mundo digital é muito cruel e quando se trata de crianças, se torna muito pior. As consequências de estar muito cedo na internet são desesperadoras, entre elas o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), depressão, ansiedade, dificuldade para socializar e dificuldade de aprendizado.

 

Como garantir que suas crianças não tenham suas infâncias afetadas pelo agravamento da “adultização”? Inserindo desde de pequenos um ambiente de diálogos e segurança, para que seu filho entenda que sua mãe, pai ou responsável está sempre lá para ouvir, sem julgar, apenas acolher e corrigir os erros cometidos com carinho.A psicóloga Maíra Roazzi destaca a importância de prevenir essas crianças se mostrarem adultas antes do tempo. “É fundamental resgatar o direito de ser criança. Isso significa priorizar brincadeiras, convivência com pares da mesma idade e atividades lúdicas apropriadas para cada fase do desenvolvimento”, ela orienta. A observação dos conteúdos consumidos pelas crianças e adolescentes também importa, principalmente para assegurar que este menor de idade esteja adquirindo aprendizados vindos da  internet de forma benéfica, não algo estritamente errado, além disso, evitar o acesso às redes sociais prematuramente também tem sua extrema importância para evitar esse empecilho que afetará muito o futuro das crianças e adolescentes de todas as idades.

 

A lei 15.211 publicada no dia 18/09/2025 diz que as empresas de tecnologia devem prevenir o acesso de crianças e adolescentes na internet precavendo que os jovens tenham acesso a conteúdos adultos ou inapropriados fornecendo controle parental.

 

Fontes:

 

Elaboração e desenvolvimento:

Flávia Eduarda Braga

Laura Parma Vitória

Maria Eduarda Hanus Gonçalves

 

Supervisão:

Professor de Língua Portuguesa: Alex Bezerra

 
 
 

Comentários


Entre em contato:
(47) 3381-6244

Encontre-nos: Rua Otto Stutzer, 43

Bairro Boa Vista

Blumenau/SC 

© 2025 por EBM Bilíngue Prof. Fernando Ostermann

bottom of page