Saúde - O que a ciência diz sobre as brincadeiras tradicionais e se são mesmo saudáveis para os pequenos.
- fernandoostermann
- 10 de set.
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Atualizado: 3 de nov.
Será que as crianças de hoje estão seguindo um bom caminho para a saúde física e mental ao praticarem as mesmas brincadeiras de antigamente?

Um dado alarmante mostra que os atendimentos relacionados a transtornos de ansiedade no SUS cresceram 1.575% entre 2014 e 2024 em crianças de 10 a 14 anos. Estudos apontam que a forma essencial de expressão da criança é o brincar, que, além de ser parte fundamental da infância, contribui para o desenvolvimento da coordenação motora, cognitiva e emocional. A ciência reconhece as brincadeiras como um dos pilares mais importantes para uma infância plena.
Brincar e se divertir também é um direito garantido às crianças pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), legislação brasileira considerada referência mundial na proteção à infância.
Segundo o psicólogo russo Lev Vygotsky, é por meio do brincar que a criança ressignifica seus papéis sociais e sua própria existência. Já a pedagoga Francine de Paulo Martins Lima, professora e pesquisadora da UFLA (Universidade Federal de Lavras), em Minas Gerais, acrescenta:
“É pela brincadeira com outras crianças, pais ou responsáveis que elas constroem suas estruturas cognitivas, de pensamento e linguagem”, disse em entrevista ao Nexo.”
A brincadeira é, portanto, um elemento indispensável para uma infância feliz e um poderoso instrumento de socialização. Entre os principais benefícios das atividades lúdicas, especialmente na primeira infância, estão o desenvolvimento da autoestima, o fortalecimento de vínculos com os pais e o aumento da capacidade de empatia. Além disso, pelo brincar, as crianças aprendem a enfrentar problemas, resistir à pressão de situações adversas e a conviver em sociedade.
Elaboração e desenvolvimento
Estudantes: Camille Rech Ronchetti e Arthur Bilk Ziegler
Supervisão
Professor de Língua Portuguesa: Alex Bezerra





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