Cotidiano - Descaso com escolas públicas de Blumenau preocupa comunidade escolar
- fernandoostermann
- 28 de ago.
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Atualizado: 3 de nov.
Atrasos na resposta da Prefeitura agravam situação da infraestrutura escolar

A comunidade escolar de Blumenau está cada vez mais preocupada com a falta de resposta da Prefeitura às demandas de manutenção das unidades escolares. Apesar das solicitações formais, os pedidos enfrentam longos atrasos, o que evidencia uma possível negligência por parte do poder público. Entre os principais problemas apontados estão a escassez de recursos financeiros, repasses insuficientes e a falta de planejamento estratégico.
Conforme a diretora Juliana Luebke, o processo de manutenção envolve a emissão de uma Ordem de Serviço (OS), documento que formaliza os reparos necessários. Essa ordem inclui informações detalhadas como o tipo de serviço, sua localização, a prioridade, os responsáveis pela execução e os materiais necessários. No entanto, mesmo com a solicitação feita de forma digital, a resposta pode levar até seis meses. “Em casos de extrema urgência, é preciso registrar essa condição na solicitação para tentar agilizar o processo”, explica a diretora.
As manutenções corretivas, geralmente realizadas pelo próprio zelador da escola, envolvem pequenos consertos, como a substituição de itens danificados. Já serviços mais complexos, que exigem mão de obra especializada, dependem de aprovação e execução por profissionais contratados pela Prefeitura, o que gera maior demora. Cada tipo de manutenção — corretiva, preventiva ou instalação de novos equipamentos — é gerenciado por um engenheiro civil e por especialistas de diferentes áreas.
Mesmo com orçamento disponível, as ordens de serviço enfrentam entraves burocráticos, falhas na comunicação entre setores e dificuldades na contratação de mão de obra qualificada. Esses fatores tornam o processo lento e ineficiente, comprometendo diretamente o ambiente escolar e, consequentemente, a qualidade da aprendizagem.
Um problema recorrente neste ano, relatado por diversas escolas de Santa Catarina, é o mau funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado. Segundo dados do portal ND Mais, aproximadamente 95% das unidades escolares nas principais cidades catarinenses possuem os equipamentos, mas muitos deles estão inoperantes.
A situação evidencia a urgência de melhorias na gestão da infraestrutura escolar e maior comprometimento do poder público com a educação básica, essencial para o desenvolvimento das crianças e jovens da região.
Fontes:
Elaboração e desenvolvimento:
Estudantes: Fernanda Leal, Luana Grandis Causin
Supervisão:
Professor de Língua Portuguesa: Alex Bezerra





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